Inauguramos esta seção com uma aula do Curso inédito de Jacques-Alain Miller, L’Un tout seul, com sua amável autorização para publicá-lo em nossa página web. A este, seguirão outros textos que nos acompanharão na preparação do XII Congresso da AMP.
Fui formado pelo ensino de Lacan para conceber o sujeito como uma falta-a-ser, não substancial, o que tem uma incidência radical na prática da análise. No último ensino de Lacan – em suas indicações cada vez mais parcelares, enigmáticas, requerendo que se ponha nelas muito de si -, a visada do sujeito como falta-a-ser desvanece.
Durante o mês em que não os vi, acredito ter terminado de redigir o que eu chamei de O ultimíssimo ensino de Lacan*. Devo dizer que isso me tira um peso. Eu estava, para utilizar um termo desse ultimíssimo ensino, enredado com isso.
O Rebus – a News do Congresso - publicou recentemente dois novos textos de orientação: um de Laurent Dupont, atual presidente da ECF, intitulado "Sonhemos um pouco"...
Recibo un WhatsApp: "esta pandemia es una pesadilla, no puedo dormir; ni soñar se puede". Sin embargo, como ya lo he resaltado en las jornadas de Pipol 2019, Lacan no duda en plantear que "nada es más que sueño".
¿Qué decir del sueño en la pandemia siglo XXI?. Sí, esta pandemia llega en el nuevo siglo, el del orden simbólico que ya no es lo que era, que está descangayado, el de un real para el siglo XXI, el del cuerpo hablante. ¿Cómo engarzar el sueño en la pandemia?
Hace solo dos meses nos encontrábamos esperando la realización del Congreso de la AMP: "El Sueño. Su interpretación y su uso en la cura lacaniana." Constituía el acontecimiento previsto, que marcando un antes y un después, ordenaba temporalmente el trabajo a realizar en la Escuela.
O convite de Laurent Dupont para escrever sobre o tema do sonho, tendo em vista o próximo Congresso da AMP, leva-me a considerar até que ponto, nestes tempos de crise, a tese do sonho-intérprete nos orienta.
Do que será feito o amanhã? Quando a pandemia começou, todos estávamos esperando os dias ensolarados, o vírus desapareceria por si só com o aparecimento do sol.
Meus sonhos não têm interesse senão em sua relação com a psicanálise. Fora da experiência de uma análise, o relato do sonho é tão enfadonho quanto o relato dos dissabores, « nada lhe concerne menos », observa com razão Nathalie Azoulay.
O sonho é um dos elementos centrais desde a origem da experiência analítica.
Os congressos da AMP são momentos decisivos para realizar uma comunidade de trabalho entre Escolas, entre psicanalistas de línguas e de horizontes diversos, em uma palavra, para fazer existir a Escola Una.
“Mesmo assim tenho o direito, tal como Freud, de participar-lhes meus sonhos. Contrariamente aos de Freud, eles não são inspirados pelo desejo de dormir. É sobretudo o desejo de acordar que me agita. Mas, enfim, é particular”.
O sonho é o resultado do ciframento em que acontece a passagem do gozo pulsional – em si mesmo não simbolizável – ao inconsciente...
Vamos partir da clássica indicação de Freud de que o sonho é a via regia para o acesso ao inconsciente. E que o modo de percorrer esta via se faz através da interpretação, uma vez que o sonho é mensagem cifrada por meio da qual se cumpre a realização de um desejo.
El título que elegí para intervenir hoy con ustedes, lo tomo en parte prestado del Seminario 5 “Las formaciones del inconsciente”.
No Comitê de Ação da EU pensamos em 6 eixos+Um,eixos temáticos e conceituais para cada envio de Papers.